A perspetiva fenomenológica-existencial define o posicionamento, a atitude e presença do psicoterapeuta existencial no processo da terapia. Uma atitude que está centrada e ocupada com a tomada de consciência dos aspetos básicos do existir e com o entendimento de que o psicoterapeuta se encontra, em muitos aspetos, “no mesmo barco” que o cliente.
A atitude existencial e a vontade de engajar com o cliente de uma forma direta e profundamente humana, dentro de uma exploração colaborativa dos dilemas da vida, em contraste com a postura de “especialista” que procura liderar e instrumentalizar as coisas para encontrar uma “cura”, educar ou mudar o cliente, é aquilo que mais qualidade e eficiência vai oferecer ao encontro terapêutico.
A perspetiva fenomenológica-existencial define o posicionamento, a atitude e presença do psicoterapeuta existencial no processo da terapia. Uma atitude que está centrada e ocupada com a tomada de consciência dos aspetos básicos do existir e com o entendimento de que o psicoterapeuta se encontra, em muitos aspetos, “no mesmo barco” que o cliente.
A atitude existencial e a vontade de engajar com o cliente de uma forma direta e profundamente humana, dentro de uma exploração colaborativa dos dilemas da vida, em contraste com a postura de “especialista” que procura liderar e instrumentalizar as coisas para encontrar uma “cura”, educar ou mudar o cliente, é aquilo que mais qualidade e eficiência vai oferecer ao encontro terapêutico.
Os clientes são encorajados a explorarem os seus valores, a refletirem sobre as suas escolhas e modos de se relacionarem com os outros e o mundo. O psicoterapeuta existencial faz uso, por exemplo, da redução fenomenológica, que significa que coloca em suspenso as suas próprias atitudes, crenças, mundivisões ou conhecimentos teóricos de modo a conseguir explorar e descrever a experiência da pessoa sem enviesamentos ou preferências. Ele coloca-se intencionalmente numa posição de “não-saber” (unknowing), evitando cair na tentativa de encontrar explicações do que quer que seja, esforçando-se ao invés em acolher todos os aspetos da experiência da pessoa como potencialmente relevantes e significativas para que ela consiga chegar a uma compreensão de si mesma.
A psicoterapia existencial almeja a exploração de como cada ser, na sua singularidade, cria os seus próprios modos de estar na vida, as possibilidades que consegue discernir bem como aquelas que pode escolher, ou o modo como se relaciona com os limites e as condicionantes impostas pela natureza ou situações de vida.
O processo terapêutico é baseado na edificação e exploração de uma relação e diálogo terapêuticos que permite insights e reflexões sobre as dificuldades do cliente. Este processo terapêutico é focado no presente do cliente, ao mesmo tempo que o seu passado e futuro são partes integrantes desse seu presente.
Os terapeutas existenciais não dão respostas prontas ou prescrevem técnicas ou métodos existenciais especiais, eles apenas usam competências terapêuticas universais como a escuta, a presença, os questionamentos, reflexões sobre sentimentos e seus conteúdos, experienciação, entre outros. É essencial que o trabalho terapêutico ajude a iluminar a história de vida do cliente e a sua existência naquele momento de vida.
Neste sentido a psicoterapia existencial aparenta ser uma combinação única de mundivisões filosóficas, da postura fenomenológica do terapeuta e o seu foco nas experiências presentes da relação terapêutica. Ela auxilia o cliente a explorar e compreender as suas dificuldades, a tornar-se mais genuinamente consciente delas e a perspetivar a sua vida de um modo mais realista e autêntico, escolhendo modos de viver e se relacionar mais produtivos e aceitando a responsabilidade por estas escolhas.
Formar sujeitos críticos, com uma visão sobre o mundo, que interrogam os seus pressupostos teóricos em permanência, com competências clínicas e de investigação científica.
Temos todo o gosto em falar consigo e responder às suas questões e dúvidas.