Com o surgimento da fenomenologia trazido pela mão de Edmund Husserl e pela tentativa posterior por parte do seu discípulo, Martin Heidegger, em integrá-la no pensamento existencial quando este publicou em 1927 a obra “Ser e Tempo”, esta abordagem viria a espalhar-se por diferentes áreas do conhecimento humano como na filosofia de Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Maurice Merleau-Ponty e Albert Camus, na teologia de Paul Tillich e Martin Buber, na sociologia de Emile Durkheim, na antropologia de Ernest Becker e Max Scheler, mas também na história e no direito.
As áreas da psiquiatria, psicopatologia, psicologia e psicoterapia, também não ficaram imunes a este movimento e foram integrando estas ideias nos seus enquadramentos teóricos e práticas clínicas, nomeadamente em modelos como a teoria da gestalt, a psicologia humanista e a psicoterapia existencial.
Na psiquiatria e psicopatologia vieram as contribuições de Karl Jaspers e Eugene Minkowski. Na psicologia as de William James, Otto Rank e Erich Fromm e no campo das terapias existenciais desenvolveram-se escolas que ainda hoje se mantem proeminentes como a Daseinanálise (Ludwig Binswanger, Medard Boss), a Logoterapia (Viktor Frankl, Alfred Laingle), a Escola Americana Humanista-Existencial (Rollo May, James Bugenthal, Kirk Schneider, Irvin Yalom) e a Escola Britânica de Psicoterapia Existencial (Emmy van Deurzen, Ernesto Spinelli, Greg Madison).
Os teóricos e escritores mais profícuos na psicoterapia existencial nas últimas duas décadas têm sido Emmy van Deurzen, Kirk Schneider, Irvin Yalom e Mick Cooper. Atualmente, a psicoterapia existencial goza de uma rica tradição, com mais de 120 instituições de psicoterapia espalhadas pelo mundo, sendo usada numa variedade de problemas.
Formar sujeitos críticos, com uma visão sobre o mundo, que interrogam os seus pressupostos teóricos em permanência, com competências clínicas e de investigação científica.
Temos todo o gosto em falar consigo e responder às suas questões e dúvidas.